Como os medicamentos para obesidade funcionam no corpo

Os medicamentos para obesidade são uma opção importante para pessoas que não conseguem emagrecer naturalmente. Entenda como eles funcionam!

Para muitas pessoas, o excesso de peso é um grande desafio, não conseguindo reverter essa condição apenas com mudanças de estilo de vida. Nesse sentido, os medicamentos para obesidade acabam sendo a saída, sempre com o acompanhamento médico e em conjunto com outras estratégias.

Mas como eles funcionam? Neste artigo, você entenderá os mecanismos de ação desses medicamentos, seus efeitos desejados e possíveis reações. Acompanhe para saber mais e compreender quando são indicados.

Mecanismos de ação dos medicamentos para obesidade

Os medicamentos para obesidade atuam de diferentes maneiras no organismo, dependendo da substância ativa e do mecanismo de ação envolvido. A seguir, estão listadas as principais categorias.

  • Supressores de apetite: são alternativas que agem no sistema nervoso central, reduzindo a fome e aumentando a sensação de saciedade. Como exemplo, temos a fentermina-topiramato e a naltrexona-bupropiona.
  • Inibidores da absorção de gordura: como o orlistate, que impede que parte da gordura ingerida seja absorvida pelo intestino, eliminando-a diretamente nas fezes.
  • Análogos de incretinas (GLP-1): medicamentos como a liraglutida e a semaglutida imitam hormônios intestinais que regulam o apetite e retardam o esvaziamento do estômago.
  • Novas abordagens: a tirzepatida, um dos medicamentos mais recentes, combina a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, potencializando o efeito de saciedade e o controle do metabolismo. Estudos indicam que essa combinação pode levar a uma perda de peso ainda maior em comparação com os análogos de GLP-1 isolados.

Efeitos desejados e benefícios

Quando se trata dos efeitos esperados dos medicamentos para obesidade, os resultados variam conforme a opção indicada. Além disso, as características individuais de cada paciente também influenciam, mas, em geral, a perda de peso gira entre 5% e 15% do peso corporal inicial.

Assim sendo, os medicamentos trarão uma redução significativa e sustentada do peso, melhorando os parâmetros metabólicos, como glicemia e colesterol. Outro ponto positivo é o controle da pressão arterial e redução do risco cardiovascular. Ou seja, é uma alternativa que promete melhorar o bem-estar físico e mental, promovendo a qualidade de vida.

Possíveis efeitos colaterais

Embora sejam muito eficazes, os medicamentos para obesidade, assim como vários outros fármacos, podem causar reações adversas. Entre as principais, podemos citar distúrbios gastrointestinais, como diarreia, náusea e constipação, além de alterações no humor, incluindo ansiedade e insônia.

É importante saber que dependendo do medicamento e do histórico do paciente, pode haver risco cardiovascular aumentado e efeitos hormonais, como disfunções na tireoide. Por isso, é fundamental que o tratamento seja conduzido sob supervisão médica, levando em consideração o histórico clínico e eventuais contraindicações.

Para quem os medicamentos são indicados?

Considerando seus benefícios e riscos, a farmacoterapia para obesidade é indicada para pacientes com IMC ≥30 kg/m², mas com uma avaliação criteriosa das condições. Para pacientes com ≥27 kg/m² com presença de comorbidades como diabetes tipo 2, hipertensão arterial ou apneia do sono, também pode ser uma alternativa.

É importante destacar que o uso desses medicamentos deve sempre ser associado a mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada e atividade física regular. Com isso, é possível ter maior eficácia e segurança na administração e resultados.

Os medicamentos para obesidade podem ser aliados importantes na luta contra o excesso de peso, mas devem ser utilizados com responsabilidade e sob orientação médica. Para saber mais sobre obesidade e saúde, siga meu perfil no Instagram e YouTube e fique por dentro das novidades!

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