Medicamentos para obesidade: quais são os mais eficazes

Conheça os medicamentos para obesidade que ajudam no tratamento de quem tem dificuldade de perder peso apenas com mudança de estilo de vida.

A obesidade é uma doença crônica que afeta muitas pessoas, representando uma verdadeira ameaça à saúde pública. Para se ter uma ideia, de acordo com a OMS, mais de um bilhão de indivíduos em todo o mundo estão obesos, o que traz impactos para a saúde e prejuízos para a qualidade de vida.

Felizmente, os avanços na ciência médica trouxeram uma série de medicamentos para obesidade, que podem auxiliar no tratamento. Essas opções são importantes principalmente para pacientes que encontram dificuldades em alcançar uma perda de peso significativa apenas com mudanças no estilo de vida.

Neste artigo, trago os principais medicamentos disponíveis, como eles funcionam no organismo, para quem são indicados e como escolher a melhor abordagem. Confira!

Principais medicamentos para obesidade

Quando falamos de medicamentos disponíveis para essa condição, atualmente eles representam combinações de diferentes mecanismos. Eles atuam principalmente na redução do apetite, controle da ingestão calórica e melhora da saúde metabólica, sendo indicados conforme a necessidade de cada paciente. Confira alguns dos principais.

Orlistate

Essa alternativa atua no trato gastrointestinal, inibindo a absorção de gorduras. Por isso, é indicado para aqueles pacientes que necessitam de um suporte para controlar a ingestão calórica. É importante ter em mente que ele pode causar efeitos colaterais como desconforto intestinal, sendo necessário associá-lo a uma dieta de baixa gordura.

Fentermina/Topiramato

Já esse tipo de medicamento para obesidade é uma combinação de um supressor de apetite e um anticonvulsivante, o que reduz a fome e aumenta a saciedade. Dessa forma, é recomendado para pacientes que precisam de um controle mais eficaz do apetite. No entanto, deve ser utilizado com cautela, devido ao risco de efeitos colaterais cardiovasculares.

Naltrexona/Bupropiona

Uma opção que modula neurotransmissores no cérebro para reduzir o apetite e controlar impulsos alimentares. A combinação beneficia pessoas com compulsão alimentar ou dificuldade em manter mudanças comportamentais. Deve-se considerar que ele é contraindicado para quem tem histórico de convulsões.

Liraglutida

A liraglutida é um agonista do receptor hormônio GLP-1, e age reduzindo o apetite e retardando o esvaziamento gástrico. Assim, é adequada para pacientes que buscam uma abordagem mais sustentada no controle do peso. Sua administração é feita via injeção diária, o que pode ser um desafio para alguns pacientes.

Semaglutida

Assim como a liraglutida, a semaglutida  também é um agonista do GLP-1, mas com maior eficácia na redução do peso. Por esse motivo, é ainda mais indicada para quem busca resultados mais elevados, com uma média de perda de 15-17% do peso corporal. Também é administrada via injeção, mas de forma semanal.

Tirzepatida

Um novo medicamento que combina agonistas do hormônio GLP-1 com o do GIP. Devido a essa característica, proporciona perda de peso ainda maior. Resultados promissores estão sendo observados em estudos clínicos.

Quando cada medicamento é indicado?

A escolha dos medicamentos para obesidade ideais deve ser feita com base no perfil clínico do paciente. Para tanto, o médico fará a avaliação de vários fatores, como:

  • comorbidades — como diabetes tipo 2, hipertensão ou doença cardiovascular;
  • necessidade de perda de peso — alguns medicamentos são mais apropriados para perdas modestas, enquanto outros são recomendados para perdas mais significativas;
  • preferências do paciente — incluindo a aceitação de tratamentos injetáveis ou orais.

Com a medicina de precisão, os tratamentos poderão ser personalizados com base nas características individuais de cada paciente, incluindo o perfil genético e as complicações relacionadas à obesidade. A vantagem é que isso permite escolhas mais eficazes e seguras, promovendo melhores resultados a longo prazo.

Essas abordagens trazem uma nova possibilidade para as pessoas que sofrem com o ganho de peso e têm dificuldades para emagrecer. No entanto, é fundamental que o uso desses medicamentos seja orientado por profissionais de saúde, considerando os benefícios e os riscos de cada opção.

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