Gordura abdominal na menopausa: riscos e tratamentos

A gordura abdominal na menopausa é uma questão relacionada principalmente às mudanças hormonais dessa fase. Entenda mais!

A gordura abdominal na menopausa é uma das queixas mais comuns nessa fase da vida. Muitas mulheres relatam que, mesmo mantendo os mesmos hábitos de alimentação e exercício, começam a notar a cintura aumentar. E esse fenômeno vai além da estética, trazendo implicações importantes para a saúde.

Neste artigo, vou explicar por que isso acontece, quais os riscos envolvidos e quais são os tratamentos mais eficazes. Acompanhe!

Por que a gordura abdominal aumenta na menopausa?

É importante entender que as alterações hormonais são o principal fator para essa mudança. Com a queda nos níveis de estrogênio e progesterona, o corpo passa a acumular mais gordura na região abdominal. Ao mesmo tempo, a massa muscular tende a diminuir, o que desacelera o metabolismo e faz com que o organismo gaste menos energia em repouso.

Além disso, fatores como genética, noites mal dormidas, estresse elevado e sedentarismo contribuem bastante para esse processo. Dessa maneira, muitas mulheres percebem um aumento rápido da circunferência abdominal, mesmo sem grandes mudanças de estilo de vida.

Quais são os riscos da gordura abdominal na menopausa?

A gordura abdominal é considerada mais perigosa do que aquela distribuída em outras regiões, pois aumenta a inflamação no corpo e está relacionada a doenças crônicas. Entre os principais riscos estão: diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, AVC e dores articulares pela sobrecarga do peso.

Por isso, cuidar da gordura abdominal na menopausa é fundamental para você se sentir melhor com o corpo e para proteger a saúde a longo prazo.

Tratamentos para gordura abdominal na menopausa

Apesar de todos os riscos da gordura abdominal na menopausa, é possível controlar esse processo. O tratamento envolve mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, suporte médico.

Alimentação

Adotar uma dieta mais rica em vegetais, proteínas magras e gorduras boas é essencial. Assim sendo, o padrão mediterrâneo, com azeite, peixes, legumes e oleaginosas, tem ótimos resultados para reduzir riscos cardiovasculares e ajudar no controle de peso. Já açúcares, ultraprocessados e excesso de álcool devem ser evitados.

Exercícios físicos

Não basta só cortar calorias: é preciso se movimentar. Por isso, uma rotina que combine exercícios aeróbicos, como caminhada ou bicicleta, com treinos de força é a forma mais eficaz de preservar massa muscular e acelerar o metabolismo.

Sono, estresse e equilíbrio hormonal

Dormir mal e viver sob estresse aumentam a produção de cortisol, o hormônio do estresse, que favorece o acúmulo de gordura na barriga. Mas as técnicas de relaxamento, como meditação, podem ajudar. Em alguns casos, a terapia hormonal pode ser indicada, não para emagrecer, mas para melhorar sintomas da menopausa e ajudar na redistribuição da gordura.

Suporte médico

Dependendo do caso, medicamentos ou terapias integrativas, como a medicina endocanabinoide, podem ser aliados para controlar ansiedade, compulsão alimentar e insônia — fatores que também impactam no peso.

É possível prevenir a barriga da menopausa?

Apesar da predisposição natural, hábitos saudáveis fazem muita diferença. Manter-se ativa, alimentar-se bem e cuidar da saúde emocional são pilares para atravessar essa fase com mais equilíbrio. Assim, as consultas regulares ajudam a ajustar estratégias de forma personalizada.

A gordura abdominal na menopausa pode ser desafiadora, mas não é um destino inevitável. Com acompanhamento adequado e ajustes na rotina, é possível manter a saúde, o peso e a autoestima em dia.

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