Resistência à insulina: o que é, causas, sintomas e tratamentos

A resistência à insulina é silenciosa, podendo causar ganho de peso e risco de diabetes. Descubra como identificar e reverter essa condição!

Você já ouviu alguém dizer que tem resistência à insulina, mas não entendeu bem o que isso significa? Esse é um tema bastante recorrente no consultório e uma condição cada vez mais comum, principalmente devido ao estilo de vida moderno.

Muitas vezes, isso passa despercebido por anos. No entanto, com informação e acompanhamento adequado, é possível identificar o problema, reverter o quadro e recuperar o equilíbrio do metabolismo.

Está passando por isso e quer saber mais? Continue a leitura para entender o que é resistência à insulina, por que ela acontece e o que precisa ser feito!

O que é resistência à insulina?

A resistência à insulina ocorre quando o organismo passa a responder mal à ação desse hormônio, que tem a função de permitir que a glicose (o açúcar dos alimentos) entre nas células para ser usada como energia.

Quando há resistência, essa glicose não consegue ser aproveitada corretamente e se acumula no sangue. O pâncreas, tentando compensar, passa a produzir ainda mais insulina. Com o tempo, ele se sobrecarrega, e o risco de desenvolver pré-diabetes e diabetes tipo 2 aumenta.

Muitas vezes, a pessoa ainda não tem alterações nos exames de glicose, mas já apresenta sintomas como cansaço, dificuldade para emagrecer e desejo constante por doces.

Quais são as causas mais comuns?

As causas estão, na maior parte das vezes, ligadas ao estilo de vida. Assim sendo, uma alimentação rica em açúcar e ultraprocessados, o sedentarismo, o excesso de gordura abdominal e o estresse crônico são fatores muito frequentes no consultório.

O sono de má qualidade e o uso prolongado de certos medicamentos, como corticoides, também podem influenciar. Além disso, quem tem histórico familiar de diabetes tipo 2 tem predisposição maior para desenvolver resistência à insulina.

Quais são os sintomas e sinais de alerta?

O grande desafio é que a resistência à insulina, na maioria das vezes, não apresenta sintomas claros. Mesmo assim, o corpo costuma dar alguns sinais, como:

  • dificuldade para perder peso, mesmo com dieta e exercícios;
  • fome frequente, cansaço e sono excessivo após as refeições;
  • manchas escurecidas na pele (principalmente no pescoço e axilas).

Em mulheres, ela pode estar associada à síndrome dos ovários policísticos (SOP), provocando irregularidades menstruais e dificuldade para engravidar.

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue simples, como glicemia e insulina de jejum, além do cálculo do índice HOMA-IR, que indica o grau de resistência à insulina. Outros testes, como a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), ajudam a acompanhar o controle da glicose no sangue.

Detectar o problema precocemente é essencial para evitar que ele evolua para diabetes e outras complicações metabólicas.

Qual é a forma de tratamento e controle?

Apesar de todas as questões envolvidas, o ponto positivo é que a resistência à insulina pode ser revertida — e sem medidas drásticas. Dessa maneira, o tratamento começa com mudanças de estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos. Abaixo, confira as práticas indispensáveis!

  1. Alimentação equilibrada: reduzir o consumo de açúcar e farinhas refinadas, aumentar o consumo de proteínas magras, gorduras boas e vegetais é fundamental para estabilizar os níveis de glicose.
  2. Atividade física regular: exercícios aeróbicos e musculação aumentam a sensibilidade à insulina e melhoram o metabolismo de forma natural.

Além disso, dormir bem, controlar o estresse e manter o acompanhamento médico fazem toda a diferença. Em alguns casos, pode ser indicado o uso da metformina, que ajuda o corpo a reagir melhor à insulina.

Fica claro que a resistência à insulina é um sinal de que o corpo está pedindo uma pausa e mais equilíbrio. Porém, com pequenas mudanças e acompanhamento adequado, é totalmente possível reverter o quadro e prevenir doenças futuras.

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